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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Brasil acumula neste ano perda de 683 mil empregos; RN entre estados com vagas mais abertas que fechadas.

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Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O Brasil perdeu 39.282 postos de trabalho com carteira assinada em setembro, no 18º mês seguido de fechamento de vagas. O número é maior do que o registrado em agosto (-33.953), mas menor do que o de setembro de 2015 (-95.602).

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (26).

O resultado considera o saldo de vagas, ou seja, o total de demissões (1.182.079) menos o de contratações (1.142.797) no período.

Com isso, o Brasil acumula perda de 683,6 mil vagas de trabalho em 2016. No acumulado dos 12 meses até setembro, foram 1,6 milhão de vagas cortadas.

Rio foi o que mais perdeu

O Estado que mais perdeu vagas com carteira assinada foi o Rio de Janeiro (-23.521), seguido por São Paulo (-21.853) e Minas Gerais (-16.238).

Dez Estados tiveram mais vagas abertas que fechadas: Pernambuco, Alagoas, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Ceará, Paraíba, Amazonas, Paraná e Roraima.
Três das cinco regiões cortaram postos de trabalho:

Sudeste: -63.521
Centro-Oeste: -5.374
Norte: -1.042
O Nordeste (+29.520) e o Sul (+1.135) tiveram criação de vagas.
Construção cortou mais vagas
Considerando os setores da economia, apenas dois abriram mais vagas do que fecharam:
Indústria de Transformação: +9.363
Comércio: +3.940
Agricultura: -8.198
Serviços: -15.141
Construção civil: -27.591

IBGE faz pesquisa diferente

Os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho consideram apenas os empregos com carteira assinada.

Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.
A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua mensal registrou que o Brasil tinha, em média, 12 milhões de desempregados no trimestre de junho a agosto de 2016.

UOL, com Reuters

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