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quinta-feira, 16 de abril de 2015

FOTO: Cliente da Claro é chamado de “mal educado” em fatura de celular.

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O autônomo Bruno França, 26, foi surpreendido ao receber a fatura do mês de março de seu telefone móvel. Não pelo valor da cobrança, mas pelo “insulto” –como ele mesmo definiu– exposto no campo de dados pessoais da conta. Abaixo do nome e do endereço, a seguinte frase em letras garrafais: “cliente mal educado”.

“Parece uma piada”, disse França. Segundo ele, a ofensa pode estar relacionada a um contato que teria feito com a central de atendimento da Claro no início de março. “Estava há bem mais de 48 horas sem conexão com a internet e já tinha ligado algumas vezes para cobrar uma solução. A única reposta que tinha é: aguarde 24 horas ou por mais 48 horas”, contou.

No último contato telefônico, o autônomo afirma ter pedido um protocolo de atendimento, mas a funcionária se negou a passar ao alegar falta de sistema. “Pedi, então, para falar com um supervisão, que, segundo ela, não estava no momento. Aleguei que procuraria os meus direitos e não é que ela disse para que eu ficasse bem à vontade? No fim, acabou desligando na minha cara.”

Cliente da Claro há dois anos, França diz acreditar que a atendente teria agido de “má fé” ao alterar os seus dados cadastrais no sistema. “Não sei o que realmente se passou na cabeça dela. Em nenhum momento fui grosseiro, rude ou mal educado, estava apenas exigindo meus direitos. Só esperava uma solução ao meu problema.”

Solução que o cliente só foi ter após registrar uma reclamação no site da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Para ele, tudo parecia ter sido resolvido, até que recebeu a “fatídica” cobrança. “Me senti insultado”, relata o morador de São João da Barra, no Rio de Janeiro, que já entrou em contato com um advogado para entrar com uma ação contra a operadora por danos morais.

O cliente, no entanto, não pretende romper o contrato que tem com a operadora. “Estou satisfeito com a prestação de serviço, o problema está na central de atendimento”, acrescentou ele.

Em nota, a Claro informou que “realiza treinamentos constantes em todos os pontos de contato com os seus clientes, buscando a excelência no atendimento. A operadora esclarece que já está analisando o caso em questão.”

O caso de França não é único. No início desse ano, um cliente da Vivo também protagonizou situação similar. Nos Estados Unidos, uma operadora mudou o nome de consumidora para “super cadela” em cobrança.

BOL e UOL

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