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terça-feira, 17 de março de 2015

Movimento Brasil Livre marca novo protesto para 12 de abril

9c5q3spwl1_gsb52slj7_fileFoto: Bruno Lima/R7DF
Os movimentos que levaram milhares de pessoas às ruas em diversos estados do País no último domingo (15) discutem a nova agenda de protestos. Apesar de não haver data comum entre as organizações sociais, o Movimento Brasil Livre, principal organizador dos eventos em 22 capitais, anuncia mobilização para o dia 12 de abril.
Com público estimado de 2 milhões de pessoas nas ruas neste fim de semana, a organização quer levar mais gente para os protestos. Na página do movimento no Facebook, cartaz anuncia o 12 de abril com o lema “dessa vez vai ser maior”.
Apesar de não haver um discurso afinado entre os movimentos, o deputado do Distrito Federal, Raimundo Ribeiro (PSDB), um dos líderes da manifestação em Brasília, acredita que haverá nova mobilização. Ele avalia que o governo não deu respostas satisfatórias ao movimento deste fim de semana e que as manifestações devem se repetir.
— Eu acredito é que esse é um movimento que está apenas começando. O que a população quer mesmo é a punição para os ladrões da Petrobras. O nome da presidente Dilma foi citado 11 vezes em depoimento. Isso vai continuar até a classe política decidir investigar a presidente Dilma, aí é que a população vai sossegar.
Ribeiro afirma, que, apesar das previsões de continuidade, não existe discussão sobre novas datas de protestos em Brasília ou em outras capitais.
Um grupo menor, a favor da intervenção militar marca nova manifestação para este fim de semana. Porta-voz em Brasília (DF) de um grupo de manifestantes que defende o que eles chamam de “intervenção militar constitucional”. O grupo se comunica com aliados em outras capitais principalmente por meio das redes sociais. No Facebook, a página tem o nome de Intervenção Militar Já e nesta segunda-feira (16) exibia 21.570 curtidas.
— Vamos nos reunir para avaliar as próximas ações mas pretendemos organizar uma manifestação nos próximos dias.
Além da intervenção e da cassação de políticos, o grupo defende a reforma do Código Penal, a estatização de empreiteiras relacionadas à operação Lava-Jato e uma nova Constituição.
R7

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