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sexta-feira, 13 de março de 2015

FOTO: Denunciado pelo MP, ex-presidente da Petrobras participa de ato organizado por sindicalistas na BA.

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Foto: Agência A Tarde
Depois de depor por 6 horas na CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, em Brasília, na quinta-feira, o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli foi às ruas para negar novamente que exista uma esquema de corrupção dentro da Petrobras. Durante manifestação em Salvador em favor da estatal, Gabrielli condenou quem afirma que a corrupção na Petrobras está institucionalizada.
— Não há um sistema de corrupção dentro da Petrobras, a corrupção é um ato individual que tem que ser punido. Mas é uma ameaça a Petrobras confundir a justa luta pela punição dos corruptos em dizer que a Petrobras é uma empresa corrupta — defendeu Gabrielli. De acordo com ele, a estatal possui um rigoroso mecanismo de controle de suas atividades. Apesar disso, o ex-presidente disse que ficou surpreso com as denúncias reveladas pela Operação Lava Jato.
Durante a manifestação, que começou às 7h e foi realizada em frente à sede da estatal em Salvador, no bairro do Itaigara, Gabrielli foi saudado por políticos, líderes sindicais e demais manifestantes presentes. A todo momento, o ex-presidente era parado para tirar fotografias e selfies. Cerca de 800 pessoas participaram do ato segundo a Polícia Militar.
DENUNCIADO PELO MP DO RIO
O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou à Justiça em dezembro do ano passado José Sérgio Gabrielli e a empreiteira Andrade Gutierrez por suspeita de superfaturamento. A estatal também foi denunciada. As irregularidades teriam acontecido nas obras de ampliação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da própria Petrobras, e de implantação do Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD). O custo do centro de processamento pode chegar a R$ 32 milhões. As obras foram realizadas entre os anos de 2005 e 2010, ainda na gestão Gabrielli.
O MP fluminense pediu o bloqueio dos bens e a quebra de sigilo bancário e fiscal de Gabrielli, do ex-diretor de Serviços da empresa, Renato Duque, que já esteve preso na Polícia Federal de Curitiba por conta das investigações da Operação Lava-Jato.
O Globo

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