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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PETROLÃO: Detalhes dos depoimentos vai comprometer políticos eleitos e que estão disputando 2º turno.


Coluna de Cláudio Humberto publicada no Diário do Poder deste domingo:
  • Dos 49 políticos envolvidos no escândalo do Petrolão, citados na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, 34 deputados federais foram reeleitos para a Câmara ou eleitos para outros cargos, inclusive de governador. Entre os envolvidos no esquema de recebimento de dinheiro sujo estão políticos de partidos governistas como PT, PP e PMDB, e os oposicionistas PSB e PSDB.
  • Quase todos os políticos enrolados no Petrolão irão responder pelo recebimento de dinheiro sujo para financiar suas campanhas.
  • Investigadores avaliam que Paulo Roberto e Youssef não mentem em seus depoimentos, pela coincidência de nomes, valores e datas.
  • O ex-diretor da Petrobras e o megoleiro Alberto Youssef não mantêm contato, por isso não poderiam combinar seus depoimentos.
  • Em julho, preso, o ex-diretor Paulo Costa pediu à Justiça para arrolar Eduardo Campos e Fernando Bezerra Coelho como testemunhas.
  • Fontes ligadas às investigações da Operação Lava Jato afirmaram, sem citar nomes, que “alguns governadores” eleitos no último dia 5, em primeiro turno, podem não tomar posse em 1º de janeiro, em razão da gravidade do envolvimento deles no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro chefiado pelo megadoleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, presos há sete meses.
  • Há políticos disputando o 2º turno, segundo fontes da investigação, que também podem ser alçadas pela Justiça, no escândalo da Lava Jato.
  • Tira o sono de muita gente a suspeita de que o ministro Teori Zavascki vai liberar, antes do 2º turno, a lista dos políticos enrolados na delação.

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