Candeeiro, último cangaceiro do bando de Lampião
Candeeiro, último cangaceiro do bando de Lampião
Faleceu na manhã desta quarta-feira (24), o Senhor Manoel Dantas Loyola, que na época do cangaço, era conhecido como Candeeiro e foi um dos que sobreviveram ao massacre de Angicos.
Pernambucano de Buíque, ingressou no bando de Lampião em 1937, mas afirmava que foi por acidente. Trabalhava em uma fazenda em Alagoas quando um grupo de homens ligados ao famoso bandido chegou ao local.
Pouco tempo depois, a propriedade ficou cercada por uma volante e ele preferiu seguir com os bandidos para não ser morto.
Com 98 anos de idade, Manoel Dantas Loyola vivia como comerciante aposentado na vila São Domingos, distrito de sua cidade natal, onde atendia também pelo apelido de “Seu Né”.
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A imprensa local afirma que Candeeiro entrou para o grupo em 1937, um ano antes da morte de Virgulino, por acaso. Trabalhava em uma fazenda em Alagoas quando um grupo de homens ligados ao famoso bandido chegou ao local.Pouco tempo depois, a propriedade ficou cercada por uma volante e ele preferiu seguir com os bandidos para não ser morto.
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Segundo Odilon Pimentel, 31 anos, que é morador de Guanumbi, Candeeiro era muito conhecido, trabalhava numa “bodega”, mas com a idade que tinha, vivia tranquilo, na porta de casa. “Em 2002, um meio de comunicação o levou de helicóptero para encontrar um policial que fazia parte da volante que matou Lampião. Eles apertaram as mãos, esqueceram tudo que passou”, comenta Pimentel. O cangaceiro contava pela cidade que era caçador do bando e só não foi morto porque saiu para buscar água.