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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Especialistas acreditam que, em 2014, estratégia em perfis de políticos na internet terá resultado


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Com o objetivo de ter maior aproximação com a população, expor suas atividades, opiniões e debates, os políticos utilizam cada vez mais as redes sociais. Nas eleições de 2014 a influência das redes para os eleitores será bem maior, já que o total de usuários segue um tendência constante de crescimento. De ano para ano o crescimento é de aproximadamente 15%.

De acordo com pesquisa do IBOPE em março deste ano, já ultrapassaram no Brasil 46 milhões de usuários de redes sociais em um total de 5,5 milhões de usuários de internet.

Mas não basta apenas ter um perfil nas redes sociais, pois são apenas ferramentas. É o que diz o consultor político e especialista em marketing político e eleitoral, Leopoldo Veiga Jardim. Ele explica que o grande resultado para se obter resultado não está nas ferramentas e sim na estratégia utilizada para que o amigo virtual torne-se de fato um eleitor real. “O grande segredo está em gerar vínculos, relacionamentos e para isso um plano estratégico deve ser elaborado por um profissional, que além de comandar a campanha digital, deve estar diretamente ligado à campanha tradicional não deixando a campanha “off” em desarmonia com a campanha “on”, explica o consultor político.

Em comparação as eleições para governo em 2010, Leopoldo afirma que o acesso a redes sociais através dos dispositivos móveis aumentou consideravelmente. “Em 2010 tínhamos o Orkut ainda como a principal rede social do País e o Facebook e Twitter em crescimento. Hoje o Facebook é a maior rede social no Brasil e possui várias ferramentas interessantes que podem aproximar ainda mais o postulante a cargo político do seu eleitor”, afirma.

Ainda em relação as campanhas de 2010, Leopoldo reforça que várias campanhas majoritárias utilizaram estratégias em suas redes sociais, mas nenhuma teve uma repercussão que merecesse destaque, pois as ferramentas eram novas e as estratégias de ampliação de influência e a capitalização de resultados não foram determinantes para nenhuma vitória no país. “Hoje a realidade é diferente, pois o acesso à internet rápida no Brasil e os “mobiles” ganharam muito espaço. Acredito que em 2014 será um pouco diferente, pois a maioria dos brasileiros já possuem acesso à internet e já se relacionam nas redes sociais”, completa Leopoldo.

FONTE: Diário da manhã

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