Páginas

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Três potiguares se destacarão no CNJ

Quatro magistrados norte-rio-grandenses estão entre os novos condutores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cuja presidência foi assumida, na semana passada, pelo ministro Carlos Ayres Britto, também novo presidente do Supremo Tribunal Federal.


A aprovação feita pelo plenário do Senado da república, confirmando os quinze votos a um da comissão de Constituição e Justiça da câmara alta do país, integrou à corte propriamente dita, como um de seus quinze conselheiros, o jovem advogado Emmanoel Campello Pereira, filho do ministro Emmanoel Pereira, do Tribunal Superior do Trabalho e irmão do também advogado Erick Pereira, fará com que a partir da próxima terça-feira, 8, ele ocupe uma das quinze cadeiras do CNJ.

Sentando-se na mesma fileira de cadeiras em que atuou até este ano o juiz federal natalense Walter Nunes Júnior, ex-presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Emmanoel estará ao lado do maior emblema da moralização da magistratura brasileira, a ministra Eliana Calmon, que permanece até setembro próximo como corregedora geral do CNJ.

É no estafe do Presidente do colegiado que, como este colunista antecipou há semanas, Ayres Britto está alojando os outros magistrados norte-rio-grandenses. Um deles, o jovem Marivaldo Dantas de Araújo, integrante da justiça estadual, foi contemplado com a prorrogação, por mais um ano, de sua cessão pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte para atuar como juiz auxiliar da presidência do CNJ, para onde Ayres Brito transferiu a também juíza Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, que esteve em Natal em fevereiro último em função do escândalo do roubo de milhões de reais da conta de precatórios da corte potiguar. Ela está passando da corregedoria geral para a presidência do conselho.

Outra escolha pessoal de Ayres Brito está atraindo para o corpo de auxiliares diretos da presidência o professor Luciano Athayde Chaves, natalense que até recentemente presidia a Associação Nacional de Magistrados do Trabalho (Anamatra). Reconhecendo-o como mais preso aos postulados da justiça do que ao corporativismo, Ayres Brito o convocou para melhorar a interação entre o CNJ e seus colegas, a exemplo do que procurou fazer ao atrair para seu estafe o jovem Francisco Alves Júnior, ex-presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), para a secretaria-geral do conselho. Também atraiu para o mesmo grupo os juízes Fernando Mattos e Mozart Valadares, ex-presidentes, respectivamente, da Ajufe e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

fonte: Roberto Guedes

Sem comentários:

Enviar um comentário