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terça-feira, 15 de maio de 2012

Motoristas descumprem decisão judicial e natalenses enfrentam mais um dia de caos


Mais uma manhã de transtornos para os natalenses. Os motoristas e cobradores descumpriram a liminar expedida ontem pelo Tribunal Regional do Trabalho e, mais uma vez, não estão saindo das garangens. A frota circulando, que deveria estar em 70% de acordo com a determinação do TRT, está bem próxima de zero.
A data base destes trabalhadores só é dia 31 de maio. No entanto, diferente de todas as outras categorias que também reivindicam o reajuste salarial todos os anos, eles pularam a fase de negociação e optaram logo por uma paralisação. O salário atual do motorista R$ 1.276 reais mais uma vale alimentação de R$ 150. Já os cobradores ganham R$ 760 mais um vale de R$ 100. Eles trabalharam sete horas por dia.
Tem uma frase que diz “o meu direito acaba quando o seu começa”. Se o Sindicato dos Rodoviários respeitasse ao menos esse princípio simples, já que determinação judicial ele não cumpre, isso certamente não estaria acontecendo.
E quem paga mais uma vez é a população que só tem duas opções: ou espera pacientemente por um alternativo – que certamente estará superlotado – ou tira o carro da garagem, pega carona com um amigo, e se junta aos engarrafamentos quilométricos que estão por todas as vias nessa manhã.
O twitter está sendo a válvula de escape dessas pessoas:
Para aumentar o salário dos motoristas e cobradores, os empresários cobram, principalmente o aumento da passagem de ônibus – o último aumento foi em janeiro de 2011 – mas a questão está em julgamento.
Os empresários reclamam da perda de lucratividade ano a ano. “Nós não podemos dar ganho real porque nós não tivemos ganho real”, afirmou o presidente do sindicato patronal, Agnelo Cândido.
A proposta dos empresário é de um aumento de 4,85%, o que seria apenas o reajuste inflacionário.
Agora, o Blog Pergunta:
O que a justiça pretende fazer com estes descumpridores da lei?
A multa de R$ 25 mil parece que não intimidou muito.  O TRT aumentará a punição?
E se fosse as empresas de ônibus que descumprissem uma decisão judicial, o que aconteceria?
FONTE: BLOG DO BG

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