Alcides Fernandes cita Saraiva Sobrinho e Expedito Ferreira de Souza como colaboradores das fraudes que são apuradas na Operação Sinal Fechado.
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De acordo com ele, Expedito Ferreira teria sido beneficiado com R$ 50 mil mensais para manter a contratação de cartório que cobrava pelo serviço de registro de carros financiados no RN. A ideia da suposta propina foi do filho de Expedito, Érico de Souza, diz Alcides, que também teria direito a mais R$ 50 mil por mês.
Ele também diz que Gilmar da Montana, outro acusado de participar do esquema, tinha contato direto e quase diário com Expedito Ferreira de Sousa para intermediar nas negociações junto à administração de Rosalba Ciarlini (DEM), no sentido de manter a inspeção veicular.
O desembargador Saraiva Sobrinho é citado como o homems que atendia aos interesses do grupo através da aproximação que tem com João Faustino Neto. "Não sei se houve acordo financeiro", disse ele após ter explicado que o desembargador Saraiva Sobrinho despachou, a pedido do grupo, à Justiça Federal a competência para licenciar as atividades do Consórcio Inspar.
"É que houve um acordo com o Ibama lá em Recife para George pagar R$ 100 mil para facilitar o processo de licença ambiental", diz Alcides Fernandes. Com efeito, houve a remessa do processo à Justiça Federal pelas mãos de Saraiva Sobrinho.
Alcides Fernandes prestou depoimento em março ao MP ao celebrar delação premiada. ONominuto.com começa a publicar o conteúdo do depoimento a partir de hoje.
FONTE: NOMINUTO.COM
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