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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Desembargador ainda não mostrou requerimentos


Passados mais de vinte dias, o desembargador Oswaldo Cruz ainda não trouxe a público o teor dos dois requerimentos que citou em mensagem que divulgou tão logo soube que o Superior Tribunal de Justiça havia instaurado inquérito para apurar a participação dele e do colega Rafael Godeiro na quadrilha que desviou vários milhões de reais da conta de precatórios do Tribunal de Justiça potiguar.
Segundo a mensagem de abril, ainda em janeiro, quando ninguém suspeitava da participação de Oswaldo no butim, ele pediu à colega Judite Monte, presidente da corte potiguar, que lhe fornecesse cópias dos documentos produzidos pela comissão de sindicância que, sob a presidência do também desembargador Caio Alencar, investigava o roubo.
No outro, que pelo seu depoimento teria sido protocolado em fevereiro, Oswaldo Cruz pediu à ministra Eliana Calmon, corregedora geral do Conselho Nacional de Justiça, que mandasse os sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático dele e de seus familiares.
Os sigilos de Oswaldo e de Godeiro foram quebrados nesta quinta-feira, 10, ontem, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Que acolheu proposta do ministro César Asfor Rocha, relator do inquérito contra os dois.
Na área do Conselho Nacional ninguém admitiu haver tomado conhecimento do requerimento de Oswaldo. Fontes do tribunal potiguar desconhecem, igualmente, o pedido supostamente apresentado a Judite.

FONTE: ROBERTO GUEDES/ NOMINUTO.COM


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