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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Bebê com mais de meio metro e 5,2 kg nasce em Uberlândia, MG


Casos como este ocorrem em um a cada 15 mil partos, diz obstetra.
Bebê está internado em observação e deve receber alta nos próximos dias.

Felipe Santos e Flávia ReisDo G1 Triângulo Mineiro
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Bebê nasceu no último sábado (12) (Foto: Arquivo Pessoal)Bebê gigante assustou os médicos e até o pediatra Warley Rodrigues Martins  (Foto: Arquivo Pessoal)



No último sábado (11), a dona de casa Luana Vieira Lins, de Uberlândia, deu à luz o bebê Athos Mariano Ferreira Lins, de 5,2 kg e com 56 cm. Depois de uma hora de cirurgia cesariana, os médicos ficaram assustados com o tamanho da criança e revelaram que ele deve ser observado para evitar problemas de saúde futuros.
Segundo Luana, ela teve uma gravidez normal, sentia muito incômodo por causa do aumento de peso, mas nada fora dos padrões. "Na época o médico disse que meu útero estava inchado, mas nada que fosse preocupante. Contudo, não esperava um bebê desse tamanho", contou. A mãe tem outros dois filhos e comentou ainda que eles nasceram com tamanhos  e pesos considerados normais.
Bruno Teixeira Bernardes, obstetra que chefiou a equipe que realizou o parto, disse que o procedimento durou cerca de uma hora e que a equipe ficou assustada com o tamanho do bebê. “O parto de uma criança como esta é mais complicado. Tivemos que aumentar a abertura e não foi fácil. Ficamos batalhando para o bebê sair, mas no final deu tudo certo”, comemorou o médico.
Já o obstetra Eduardo de Oliveira Neto, que também fez parte da equipe que fez o parto, comentou que casos como o de Athos ocorrem em um a cada 15 mil nascimentos. Ele afirmou ainda que em 16 anos de profissão nunca tinha visto um caso como este. “Há 15 anos, quando o parto normal era mais valorizado pode ter acontecido algum caso como este, porém, desta nova geração é o primeiro que eu tenho conhecimento”, disse.
Riscos
Eduardo ressaltou que no momento do parto a criança correu alguns riscos. Mas o médico afirmou que a mãe era quem poderia ter mais problemas. “A criança poderia ter uma crise de hipoglicemia ou então ficar presa e ter algum membro fraturado. A mãe, no entanto, era quem sofria mais riscos como ter sangramento, hemorragia e, no caso de parto normal, poderia romper o útero”, avaliou.
Apesar de muitas mães considerarem que a criança nestas proporções seja saudável, o médico alerta que no futuro ela pode ter alguns problemas. “Quanto maior a criança, maior o risco de ser diabético, hipertenso ou obeso no futuro. É um caso que requer muita atenção”, concluiu Neto.
A mãe já recebeu alta e se recupera da cirurgia em casa. O bebê está internado em observação e deve receber alta nos próximos dias.
FONTE: G1

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